《“Não agir deixou de ser legalmente aceitável.” Decisão de tribunal da ONU pode dar impulso à Lei de Bases do Clima》
Em crescente #criseclimática , nunca nos portámos tão mal:
Se só lerem um artigo hoje, que seja este.
https://www.publico.pt/2025/07/11/azul/opiniao/armas-mundo-chamas-2139779
Agora que as ondas de calor já passaram e já consigo ter a casa outra vez a temperaturas aceitáveis, já tenho coragem de pegar nesta #leitura de #verão: #Portugal #2055 (#BD Portuguesa sobre a #criseclimática).
Ciência: a Europa precisa de chegar à neutralidade carbónica até 2035
Europa: só estamos disponíveis a propor fazer uma redução de 90% nas emissões e lá para 2040
Direita: vamos deixar a extrema-direita controlar esta agenda
Extrema-direita: hahaha, no way.
Obrigado a todos os envolvidos, this is fine.
Mais aviões, mais rotas.
Fico a aguardar o estudo do #Governo sobre o impacto destes aumentos nos níveis de emissão de CO2, e o plano de mitigação desses aumentos para garantia de cumprimento do Orçamento de Carbono 2026-2030, da Lei de Bases do Clima, e dos compromissos assumidos no Acordo de Paris.
Ainda na saga do “caminhar no sentido oposto ao necessário”, “Aeroporto de Lisboa: voos a meio da noite duplicam”
https://zero.ong/noticias/aeroporto-de-lisboa-voos-a-meio-da-noite-duplicam/
Metas Europeias: “Os países da UE têm de poupar, em média, 1,5% por ano. A poupança de energia deve começar com 1,3% por ano até ao final de 2025”
Portugal: “Consumo de eletricidade em Portugal atingiu máximo histórico no primeiro semestre [de 2025]”
Fontes:
Francisco Ferreira da #ZERO:
“A União Europeia (UE) está a dizer adeus à ambição climática. Esta semana, em contraste com sinais evidentes de um clima em alteração com temperaturas recordes em toda a Europa, a Comissão Europeia apresentou, com meses de atraso, a meta climática para 2040, propondo uma redução de pelo menos 90% das emissões face a 1990. No entanto, esta meta inclui mecanismos de flexibilidade, como créditos de carbono internacionais e compensações intersectoriais, que enfraquecem a ambição necessária num momento crítico de agravamento da crise climática.
Este atraso compromete também as metais europeias para 2035 a aprovar na COP30 no Brasil no final deste ano e enfraquece a liderança global da UE ao sinalizar falta de determinação política. Estas flexibilidades inaceitáveis, pois permitem desresponsabilizar setores emissores e adiar a transição, ignorando recomendações científicas que apontavam para reduções entre 90% e 95% sem tais mecanismos. A proposta surge num contexto político adverso após as eleições europeias de 2024, com um recuo climático generalizado, tendo a Comissão optado por um compromisso frágil para evitar confrontos com governos menos ambiciosos, como os da Polónia e Hungria. Esta é uma oportunidade perdida de promover a liderança climática europeia.”
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