Tem estado a ser falado recentemente - e bem - sobre como as grandes tecnológicas, em particular a #Microsoft e a #Google, meteram as suas prometidas metas climáticas na gaveta com a aposta na #IA, o que os está a fazer consumir muito mais energia, quando devia ser muito menos.
Mas não basta criticar essas empresas como se fosse um “problema dos outros”, quando o problema - e os culpados - somos também nós.
Já está nas bancas o jornalmapa.pt Julho-Setembro, e nele temos um artigo muito interessante sobre Sines, incluindo sobre o que é recente ou está planeado (como a Petrogalp, o Data Center ou os projectos de Hidrogénio). Do artigo, destaco um gráfico com a projecção do consumo elétrico para a expansão de Sines.
Em percentagem relativa ao consumo de Portugal em 2023, passamos de 2% em 2021 para 15% em 2026, e 59% em 2030.
E como se lê no título ao lado do gráfico: “Não há uma avaliação estratégica ambiental, social e de saúde pública do impacto da nova expansão.”