Para atingir a meta de não ultrapassar os 1.5ºC até 2030, preciamos de reduzir para metade as nossas emissões de CO2 até ao final da década. Mas, em vez de prestar atenção para isso, Costa foca-se no objectivo de 2050 (quiçá porque está mais longe), e aparenta estar mesmo interessado em resolver o problema da crise climática, ao ponto de sugerir antecipar os objectivos para lá, de 2050 para 2045. E, enquanto chama a atenção para essa “atitude positiva”, espera que ninguén note que Portugal está em falta - no pesente - no cumprimento dos seus compromissos tomados para a acção climática.